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Por John Revill
ZURIQUE (Reuters) - Os Estados Unidos reduzirão suas tarifas sobre produtos da Suíça de 39% para 15%, de acordo com um novo acordo comercial que inclui uma promessa das empresas suíças de investir US$200 bilhões nos EUA até o final de 2028, informou o governo suíço nesta sexta-feira.
O anúncio feito pelo ministro da Economia da Suíça, Guy Parmelin, alinha a taxa tarifária dos EUA sobre os produtos suíços com as da União Europeia. Parmelin disse em uma coletiva de imprensa que a redução da tarifa proporcionaria alívio para cerca de 40% do total das exportações da Suíça.
O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, disse mais cedo que os EUA "essencialmente chegaram a um acordo com a Suíça" e que a Casa Branca anunciaria os detalhes ainda nesta sexta-feira.
Em um comunicado, o governo suíço disse que o acordo, que inclui Liechtenstein, reduzirá as taxas de importação suíças sobre produtos industriais, peixes e frutos do mar e produtos agrícolas dos EUA "que a Suíça considera não sensíveis".
A Suíça concederá aos EUA cotas tarifárias bilaterais isentas de impostos para 500 toneladas de carne bovina, 1.000 toneladas de carne de bisão e 1.500 toneladas de carne de aves, informou o governo.
Greer disse à CNBC que o acordo envolveria a transferência de "uma grande quantidade de produtos manufaturados da Suíça para os Estados Unidos -- produtos farmacêuticos, fundição de ouro, equipamentos ferroviários. Portanto, estamos muito animados com esse acordo e com o que isso significa para a manufatura norte-americana".
IGUALDADE DE CONDIÇÕES COM A UE
Os grupos industriais suíços receberam bem o acordo, dizendo que ele os colocaria em igualdade de condições com os concorrentes da União Europeia, que concordaram com uma tarifa de 15% sobre as exportações da UE para os EUA.
"Para o setor industrial, que estava sujeito a uma tarifa de 39% desde 1º de agosto, essa é uma boa notícia. Pela primeira vez, temos as mesmas condições no mercado dos EUA que nossos concorrentes europeus", disse Nicola Tettamanti, presidente da Swissmechanic, que representa fabricantes de pequeno e médio porte.
"É um grande alívio em relação às tarifas, mas os encargos e riscos econômicos adicionais para a Suíça permanecem", disse Hans Gersbach, diretor do KOF Swiss Economic Institute da ETH Zurich.
Os setores de maquinário, instrumentos de precisão, relojoaria e alimentos da Suíça, que exportam para os EUA, seriam os mais aliviados, disse Gersbach.
A KOF prevê um crescimento econômico suíço de 0,9% em 2026, mas esse crescimento ultrapassaria 1% com a tarifa mais baixa, acrescentou.
(Reportagem de John Revill; reportagem adicional de Dave Graham e Emma Farge)
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