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(Reuters) - A Índia autorizou a exportação de 1,5 milhão de toneladas métricas de açúcar na nova temporada, informou o governo em uma notificação nesta sexta-feira, já que uma redução de desvio de matérias-primas do açúcar para produção de etanol deve deixar um excedente doméstico maior.
Exportações mais altas do segundo maior produtor mundial de açúcar, atrás do Brasil, podem pressionar os contratos futuros de referência em Nova York e Londres,, que estão próximos das mínimas de cinco anos.
As exportações ajudarão a reduzir os estoques de açúcar no país e sustentar os preços locais, beneficiando produtores como Balrampur Chini Mills, EID Parry, Dalmia Bharat e Shree Renuka Sugars.
A cota de exportação de 1,5 milhão de toneladas foi distribuída entre as usinas de açúcar em operação de forma proporcional, com base na produção média de açúcar nos últimos três anos, disse o governo na notificação.
Todos os tipos de açúcar estão autorizados para exportação.
A Índia foi o segundo maior exportador mundial de açúcar nos cinco anos até 2022/23, com embarques médios de 6,8 milhões de toneladas anuais. Mas uma seca levou o governo a proibir as exportações em 2023/24, permitindo apenas 1 milhão de toneladas no ano passado.
A produção líquida de açúcar da Índia para a temporada 2025/26, iniciada em 1º de outubro, é estimada em 30,95 milhões de toneladas após o desvio de cerca de 3,4 milhões de toneladas para produção de etanol, um aumento de 18,5% em relação ao ano passado, segundo a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (ISMA).
Na semana passada, a ISMA pediu que Nova Délhi autorizasse a exportação de 2 milhões de toneladas de açúcar na nova temporada.
A entidade esperava anteriormente um desvio de 4,5 a 5 milhões de toneladas para etanol este ano, mas apenas 28% da alocação total para o biocombustível foi destinada ao etanol à base de açúcar.
As usinas podem exportar sua cota alocada, diretamente ou por meio de exportadores comerciais ou refinarias, até 30 de setembro de 2026, disse a notificação.
As usinas que não desejarem usar sua cota de exportação podem devolvê-la até 31 de março de 2026. Após isso, o governo redistribuirá as cotas não utilizadas para outras usinas.
A Índia também removeu a tarifa de 50% sobre a exportação de melaço, informou o governo.
(Reportagem de Rajendra Jadhav e Nishit Navin)
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