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Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO, 15 Dez (Reuters) - Após chegar a oscilar abaixo dos R$5,40 pela manhã, o dólar ganhou força e fechou a segunda-feira próximo da estabilidade ante o real, com profissionais do mercado citando o tradicional fluxo de saída de recursos do país no fim de ano para justificar o movimento.
A recuperação do dólar no Brasil esteve na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana cedeu ante a maior parte das divisas durante o dia.
O dólar à vista fechou com leve alta de 0,16%, aos R$5,4215. No ano, a moeda acumula baixa de 12,26%.
Às 17h12, o contrato de dólar futuro para janeiro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,16% na B3, aos R$5,4380.
O dia começou com o dólar em baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda ante outras divisas no exterior, enquanto investidores também ponderavam dados de atividade divulgados pelo Banco Central.
O BC informou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) cedeu 0,2% em outubro ante setembro, na série com ajustes sazonais. O resultado do indicador, considerado um sinalizador para o Produto Interno Bruto (PIB) foi pior que a projeção mediana dos economistas ouvidos pela Reuters, de alta de 0,10%.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 0,4%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 2,5%, conforme a série sem ajustes sazonais.
O IBC-Br é mais um dos indicadores recentes que corroboram a percepção de que a economia brasileira está em desaceleração, um fator que vem sendo destacado por agentes que projetam corte da taxa básica Selic já na reunião de janeiro do BC.
Atualmente a Selic está em 15% ao ano, enquanto nos EUA a taxa de referência do Federal Reserve está na faixa de 3,50% a 3,75%.
Este diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos vem sendo apontado como um dos fatores para atração de investimentos ao país, segurando as cotações do dólar em patamares mais baixos.
Neste cenário, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de R$5,3815 (-0,58%) às 10h03, em sintonia com o recuo visto também no exterior.
A partir daí, no entanto, a moeda norte-americana passou a ganhar força, com alguns agentes aproveitando as cotações mais baixas para comprar divisas. Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram que o movimento esteve relacionado aos tradicionais envios de recursos ao exterior no fim de ano, por empresas e fundos.
Às 15h29, o dólar à vista marcou a máxima de R$5,4265 (+0,25%).
No exterior, um dos destaques era a queda firme do dólar ante o iene, com os agentes precificando uma elevação iminente de juros no Japão. O dólar também sustentou perdas ante uma cesta de moedas fortes durante a maior parte da sessão.
Às 17h11, O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,11%, a 98,304.