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A BBC voltou a ser alvo de críticas nesta quinta-feira (20), em um novo livro sobre sua entrevista explosiva com a falecida princesa Diana, 30 anos após ela ir ao ar.
Um recorde de 22,8 milhões de pessoas assistiram à entrevista em 20 de novembro de 1995, na qual Diana admitiu publicamente ter cometido adultério e disse que havia "três pessoas" em seu casamento: ela, Charles e sua amante de longa data, Camilla Parker Bowles.
Na época, o programa foi considerado uma grande conquista jornalística para o repórter Martin Bashir e a BBC, mas, posteriormente, veio à tona que ele havia falsificado documentos para conseguir a entrevista.
"Dianarama: The Betrayal of Princess Diana" foi publicado hoje no Reino Unido. Segundo a Penguin Books, o livro, escrito pelo ex-jornalista da BBC Andy Webb, revela "a verdadeira extensão da desilusão sofrida pela princesa, e a tentativa de encobrimento que se seguiu".
Para obter a entrevista, Bashir apresentou ao irmão de Diana, Charles Spencer, extratos bancários falsificados, que tinham o objetivo de fazer acreditar que pessoas próximas de Diana a estavam espionando. Bashir chegou a afirmar à princesa "que sua vida estava em perigo", disse Webb no programa Good Morning Britain, do canal ITV, concorrente da BBC.
Embora a extensão da artimanha de Bashir somente tenha ficado clara anos depois, Webb disse que a BBC percebeu que Bashir havia feito "três coisas ruins" quatro meses após a exibição da entrevista. Descobriram que ele havia falsificado os documentos e os havia mostrado a Spencer, além de mentir posteriormente a respeito.
A publicação do livro acontece após a polêmica causada pela edição enganosa de um documentário sobre Donald Trump.
A BBC indenizou o ex-secretário particular de Diana Patrick Jephson pela entrevista de 1995, além de um designer gráfico que denunciou os métodos ilícitos usados.
Bashir desculpou-se posteriormente por sua conduta, mas afirmou que ela "não teve absolutamente nenhuma influência na decisão pessoal da princesa de participar da entrevista".
Um relatório independente encomendado pela BBC e divulgado em 2021 expôs os métodos enganosos usados por Bashir. Um porta-voz da rede britânica ressaltou que a BBC aceitou integralmente as conclusões do documento e apresentou "desculpas públicas".
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