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Os agricultores franceses prometeram, nesta segunda-feira (15), manter seus protestos, a menos que seja encerrado o abate de bovinos decretado pelas autoridades para controlar uma doença infecciosa.
O surgimento da dermatose nodular agravou o mal-estar no setor agrícola, já intenso pela possível assinatura, nesta semana, do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.
Muitos criadores de gado se indignaram com o uso da força policial e a política governamental de matança em massa para deter a propagação dessa infecção viral transmitida por picadas de insetos e comum no norte da África.
Embora inofensiva para os humanos, a doença provoca bolhas e reduz a produção de leite dos bovinos, e costuma acarretar restrições comerciais e importantes perdas econômicas.
Os agricultores estão bloqueando estradas desde que veterinários sacrificaram, na sexta-feira, um rebanho de mais de 200 vacas em uma localidade próxima à fronteira espanhola após detectarem um único caso da doença.
“Não se pode dizimar os rebanhos assim, só porque um está doente. Fazem-se testes”, disse à AFP o agricultor Christophe Ubeda durante um protesto perto de Bordeaux. “Quando um humano está doente, você não mata toda a família.”
No sul da França, manifestantes bloquearam rodovias para pedir o fim desses abates. “Colocamos árvores de Natal e estamos prontos para celebrá-lo”, disse o pecuarista Cédric Baron, perto da comuna de Carbonne.
O governo tem mantido firme sua política de sacrificar os rebanhos afetados e vacinar todo o gado em um raio de 50 quilômetros, mas, nesta segunda, a ministra da Agricultura, Annie Genevard, pareceu aberta a revisar a estratégia.
“Os agricultores me pediram que pudéssemos ampliar o território da vacinação, e eu os ouvi”, afirmou Genevard durante uma visita a Toulouse, em referência à extensão dessa medida em duas regiões do sul da França.
Os sindicatos estão divididos. A Coordenação Rural e a Confederação Camponesa, segunda e terceira centrais do setor, opõem-se às eutanásias e defendem uma vacinação preventiva generalizada.
O principal sindicato, a FNSEA, respalda o protocolo das autoridades, temendo que uma vacinação generalizada prive a França de seu status de país “indene” e, portanto, de sua capacidade de exportar bovinos vivos por meses.
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