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Por Toby Sterling
AMSTERDÃ (Reuters) - O beijo não começou com os humanos, mas com os ancestrais primatas dos grandes símios, há cerca de 20 milhões de anos, de acordo com um estudo publicado na quarta-feira.
Pesquisadores da Universidade de Oxford e do Instituto de Tecnologia da Flórida queriam examinar quando o beijo começou, já que, do ponto de vista evolutivo, ele não tem nenhum benefício óbvio para a sobrevivência e poderia espalhar doenças.
No entanto, humanos, chimpanzés, bonobos, orangotangos e gorilas se beijam, o que sugere fortemente que o hábito foi herdado de um ancestral comum. Os cientistas do estudo combinaram falas do comportamento dos primatas com dados sobre as relações evolutivas, para retroceder o relógio e tentar datar o primeiro beijo.
"Usando essas duas informações importantes, empregamos uma abordagem de modelagem que nos permitiu simular diferentes cenários evolutivos", disse a autora principal, Matilda Brindle, do Departamento de Biologia de Oxford. Ao executar o modelo milhões de vezes, o primeiro beijo foi dado entre 21,5 e 16,9 milhões de anos atrás.
As descobertas foram publicadas na revista Evolution and Human Behavior.
A definição de beijo dada pelos cientistas foi "contato boca a boca não agressivo que não envolvia a transferência de alimentos". Isso inclui o beijo sexual e também os beijos platônicos, como aqueles entre membros da família ou em saudações amigáveis. A forma como o beijo surgiu continua sendo objeto de debate, assim como a razão pela qual ele persistiu.
"Algumas pessoas sugerem que o beijo sexual é uma forma útil de avaliar a qualidade ou a adequação do parceiro", afirmou Brindle. "Alternativamente, o beijo pode ser um tipo de preliminar, aumentando a excitação sexual e aumentando a chance de fertilização."
Acredita-se que beijos platônicos sejam usados para navegar por relações sociais complexas ou aumentar a ligação, disse ela.
O estudo argumentou que os neandertais e os seres humanos provavelmente também se beijavam, considerando as evidências de que cruzaram e compartilharam um micróbio oral -- um sinal de que trocavam saliva -- muito tempo depois de as duas espécies terem divergido, entre 450.000 e 750.000 anos atrás.
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