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A gigante das telecomunicações Telefónica, que realiza uma guinada estratégica para aumentar sua rentabilidade, anunciou, nesta segunda-feira (24), um plano de redução de empregos, que pode afetar mais de 5.000 pessoas na Espanha.
O grupo informou os sindicatos nesta segunda-feira sobre um primeiro projeto que contempla a saída de 5.040 trabalhadores, dos quais 3.649 são da Telefónica de España (41,04% do total do pessoal), 1.124 da Telefónica Móviles (31,34%) e 267 da Telefónica Soluciones (23,89%), segundo um comunicado enviado pelo sindicato à AFP.
Um membro do sindicato UGT também informou que o grupo deveria anunciar, na terça-feira, pelo menos 279 demissões a mais em outra de suas filiais espanholas, a Movistar+, o que representa 32,45% de seus efetivos.
Contactado pela AFP, o grupo não quis fazer comentários.
O UGT pediu que estas saídas sejam articuladas "como um processo estritamente voluntário baseado em pré-aposentadorias".
A operadora, em plena restruturação, havia anunciado, no começo de novembro, perdas líquidas de 1,08 bilhão de euros (aproximadamente R$ 6,65 bilhões, na cotação da época) nos primeiros nove meses do ano. Apesar disso, afirmou manter seus objetivos anuais, que preveem um crescimento orgânico de sua receita e uma remuneração para seus acionistas de 30 centavos de euro (R$ 1,80, na cotação atual) por ação.
No âmbito de seu plano estratégico, a companhia anunciou, no entanto, a redução pela metade de seu dividendo em 2026, a 15 centavos de euro (R$ 0,93) por ação.
Este plano, batizado de "Transform & Grow" (Transformar-se e crescer), que abrange o período 2026-2030, prevê, ainda, um aumento anual de receita do grupo de 1,5% para 3,5% durante esse período, bem como economias que poderiam alcançar 2,3 bilhões de euros em 2028 e 3 bilhões de euros em 2030.
Confrontada com uma dívida pesada e uma concorrência crescente, a operadora, que emprega cerca de 100.000 pessoas em todo o mundo, está imersa desde o começo do ano em uma importante guinada estratégica, destinada a se concentrar em seus quatro principais mercados: Espanha, Alemanha, Reino Unido e Brasil.
Neste contexto, nos últimos anos, a Telefónica vendeu suas filiais em Guatemala, Costa Rica e Colômbia, e anunciou recentemente a cessão de suas atividades na Argentina e no Peru. O grupo também estaria tentando vender sua filial chilena, o que poderia lhe render 1 bilhão de euros (R$ 6,2 bilhões), segundo veículos de imprensa espanhóis.
A empresa, que no ano passado registrou prejuízo líquido de 49 milhões de euros (R$ 315,2 milhões, na cotação de dezembro de 2024) devido a uma depreciação de ativos, planeja usar o dinheiro obtido com estas operações para se fortalecer nos mercados espanhol e europeu, através de aquisições.
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