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Por Gleb Bryanski
MOSCOU (Reuters) - O presidente Vladimir Putin convocou uma força-tarefa nacional para coordenar o trabalho da Rússia em modelos de inteligência artificial generativa desenvolvidos internamente, considerando-os vitais para a preservação da soberania russa.
Segundo Putin, os modelos de linguagem ampla se tornaram importantes instrumentos na disseminação de informações e são capazes de influenciar as opiniões de nações inteiras. Ele acrescentou que a dependência de modelos de linguagem de grande porte projetados em outros países não era aceitável para a nação.
"Para a Rússia, trata-se de uma questão de soberania nacional, tecnológica e baseada em valores. Portanto, nosso país deve possuir um conjunto abrangente de suas próprias tecnologias e produtos no campo da IA generativa", disse Putin no AI Journey, principal evento de IA da Rússia.
Putin defendeu que a força-tarefa se concentre no desenvolvimento de data centers em todo o país e garanta fontes de energia próximas, como usinas nucleares de pequena escala.
Embora a Rússia esteja atrás dos Estados Unidos e da China na área de IA, dois modelos de grande porte, Gigachat e Yandex GPT, foram desenvolvidos pelas principais empresas do país focadas em IA: Sberbank e Yandex.
O Sberbank, que deixou de ser um banco tradicional para se tornar uma empresa de tecnologia, anunciou uma nova versão do Gigachat nesta quarta-feira e apresentou a Putin produtos movidos a IA, de robôs humanoides a caixas eletrônicos com escaneamento de saúde.
A contribuição das tecnologias baseadas em IA para o produto interno bruto da Rússia deve ultrapassar 11 trilhões de rublos (US$136,57 bilhões) até 2030, disse Putin, que solicitou o desenvolvimento de um plano nacional de implementação de IA, além da força-tarefa, e instou instituições e empresas estatais a fazer uso crescente da IA.
Ao bloquear importações de hardware, inclusive de microchips, as sanções ocidentais têm sido um obstáculo aos esforços russos para expandir a capacidade de computação e desenvolver a IA.
Putin alertou para a regulamentação excessiva da IA, mas disse que apenas modelos russos devem ser usados para segurança nacional e coleta de inteligência para garantir que os dados não saiam do país.
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